De saída de Alvalade, Bruno de Carvalho falou aos jornalistas, frisando que ainda é líder do clube.
“O Sporting nada pode fazer a não ser receber-me como presidente do Sporting e da SAD. As gentes de Marta Soares foram citadas no dia 1 de agosto. Ou seja, sabem que eu sou presidente desde aí. Estão a resistir a isso”, começou por dizer.
"Fomos recebidos pelo departamento jurídico, os membros da Comissão presentes não tiveram a coragem de nos enfrentar. Mandaram pessoas do departamento jurídico, com quem trabalhei 5 anos e com quem espero voltar a trabalhar nos próximos dias, como legítimo presidente do Sporting", continuou, dizendo: "Neste momento o presidente do clube chama-se Bruno de Carvalho e o presidente da SAD chama-se Bruno de Carvalho".
Bruno de Carvalho afirmou que a Comissão de Gestão sabe "desde 1 de agosto que todo o efeito da AG foi suspenso", mas fonte da Comissão de Gestão garantiu à Tribuna Expresso que aquilo que o ex-presidente apresentou foi uma providência cautelar entregue, de facto, no dia 1 de agosto, mas que a Comissão de Gestão tem até dia 21 para responder, já que a justiça entendeu que a providência só poderia ser decidida depois do Sporting se defender.
Na comunicação que realizou junto à entrada da SAD do Sporting, Bruno de Carvalho disse ainda que a não tem "objeções em ir a eleições", mas que tudo vai fazer "para que não se instale o sinistro projeto em curso", apelidando a Assembleia Geral de 23 de junho, em que mais de 70% dos sócios decidiram pela destituição do ex-líder, de "mentira pegada".
Bruno defende o adiamento das eleições de 8 de setembro, entre outras razões, porque já foi realizado o sorteio das listas sem a presença da sua e porque já foram enviados votos por correspondência.
Junto ao antigo presidente do Sporting estava o advogado José Preto, representante de Francisco Carvalhão Gil, antigo espião do SIS condenado por vender segredos a um espião russo.
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