Feita a goleada (4-1) ao Kairat no arranque da Champions, e após elogiar Quenda, o treinador dos leões enalteceu, à Sport TV, os “15 minutos um bocadinho à Sporting” que resolveram o jogo na segunda parte, apesar de reconhecer que a equipa teve fases em que foi passiva: “O não fazermos golo demasiado cedo também cria alguma ansiedade.”
“É uma vitória, apenas e só, são três pontos num jogo que sabíamos que poderia tornar-se mais difícil, por tudo o que se calhar também foi o jogo do nosso rival contra uma equipa teoricamente também inferior. Tínhamos claramente esse aviso. O adversário estava super motivado para a competição e, em alguns momentos, fomos algo passivos no jogo. Não pode acontecer, em alguns momentos da 1.ª parte até deixámos partir o jogo. O não fazermos golo demasiado cedo também cria alguma ansiedade.
O golo desbloqueou, mas, por incrível que pareça, entrámos muito mal na 2.ª parte. Achávamos e desejávamos e pedimos para entrarmos melhor, mas deixámos o adversário acreditar e ter duas situações de finalização junto da nossa baliza.”
“Foram 15 minutos um bocadinho à Sporting, dentro daquilo que somos: intensos, competitivos, decisões rápidas, boas tomadas de decisão, qualidade individual, porque a temos. Desbloqueámos o jogo e, nos últimos 10 minutos, voltámos a entrar na passividade e sofremos um golo.”
“Estamos na fase de liga, mais do que os golos, é ganhar. As equipas teoricamente inferiores na qualidade individual e coletiva, depois, há surpresas. São as melhores equipas da Europa. Claro que é bom ganhar por 4-1, mas o importante era ganhar.”
“Não é só o Suárez, é toda a equipa, todos dão as dinâmicas. Fico feliz porque são jogadores que merecem ser reconhecidos por tudo o que dão à equipa. O Fotis [Ioannidis] vai ser exatamente igual, acrescenta muito à equipa, vai dar outras soluções diferentes do Luís. Fico feliz por poder contar com eles, acrescentam à equipa e aos colegas, fazem com que eles sobressaiam nas suas qualidades individuais.”
“Nos primeiros 15 minutos da 2.ª parte um bocadinho adormecido, depois, pronto, é um miúdo irreverente, tem uma qualidade acima da média, por isso é que já pertence a um grande clube da Europa e do Mundo. À sua tenra idade, é um jogador fora de série. É um miúdo que dá muito à equipa, tem crescido, vem de dois jogos com 90 minutos, é novo, também pode morrer. Estou feliz por o ver a crescer aos poucos e com ambição enorme de cada vez ser melhor.”
“Foi um jogador muito importante a época passada, acreditamos muito nele, dá coisas diferentes à equipa na sua posição, está a jogar na que gosta, na raiz dele. Feliz por ver a resposta dele, mas nada que me surpreende, sei o que tem feito todos os dias e merece as oportunidades.”
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