Treinador do Sporting sublinhou aos microfones da Sport TV que já esperava as dificuldades criadas pelo Alverca, que os leões bateram por 2-0 em Alvalade, num jogo da 10.ª jornada da I Liga
“Sinceramente estava. É uma equipa com um bloco médio muito baixo, às vezes com uma linha de cinco, outras vezes com uma linha de seis. Sabíamos que ia ser um jogo difícil e que tínhamos de ter aqui alguma inspiração, boa reação à perda, não deixar ligar. Eles conseguiram ligar duas ou três bolas com o seu avançado, que dá trabalho, é um bom avançado nesse sentido, mas fomos competitivos, com o Inácio e o Diomande. Criámos várias oportunidades na 1.ª parte, fomos adiando o golo, fomos depois perdendo alguma energia e deixámos entrar o jogo num registo que se calhar agradava mais ao Alverca, mas fomos criando oportunidades. Se tivéssemos marcado numa fase inicial creio que o jogo teria sido muito diferente. O Alverca não iria fechar tanto, iria dar espaço. Faltou-nos fazer mais movimentos de profundidade mesmo em espaços curtos, mais diagonais, para arranjar espaços entrelinhas”
“Entrámos bem. O objetivo era fazer logo o golo cedo, para abrir o jogo. Não abrimos. O Alverca de novo com um bloco baixo não nos criou absolutamente nada. Tentámos juntar o Ioannidis mais perto do Suárez, puxar o Pote para trás - tem uma tomada de decisão que o Simões ainda não tem - e saiu certo. Desbloqueámos numa bola parada e depois num momento de inspiração que nos tinha faltado na 1.ª parte o Pote faz o 2-0. Fomos controlando depois, a malta mais cansada, mais tranquila, mas acima de tudo fizemos um jogo competente”
“Penso que sim, podemos dizer que sim, por o Ioannidis acaba por fazer o golo. É um jogador diferente ao Luis, dá mais ataque à profundidade, perigoso nas bolas paradas. Mas senti que ainda estava um bocado amassado do jogo de terça-feira. O Pote também faz golo. Era esse o sentido, que o Pote, com as coisas muito próprias dele, conseguisse desbloquear o jogo em algum momento, com uma assistência ou um golo”
“É uma pequena entorse, ainda não sei, mas acredito que não seja uma gravidade muito grande. Que seja rápido, o que queremos é ter todos disponíveis. Temos de saber lidar com isso e às vezes o azar de uns é a sorte de outros e o plantel mostra-se. A malta entra acaba sempre por mexer no jogo e é essa a nossa imagem, o Sporting é um coletivo. Os adeptos foram importantes na terça-feira e hoje também, no apoio do início ao fim”
“Acaba por ser mais difícil com treinador novo. Já é uma grande equipa, com a mudança de treinador vão ganhar uma energia diferente, outra vontade, um compromisso diferente. A nível estratégico não vamos ter muito para ver, para perceber, mas vamos focarmo-nos no que controlamos”
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