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Um ciclone deu mar de inverno ao verão e inundou o areal em Portugal. Nicolau Von Rupp foi atrás das ondas gigantes para a Irlanda

Um ciclone deu mar de inverno ao verão e inundou o areal em Portugal. Nicolau Von Rupp foi atrás das ondas gigantes para a Irlanda
Michal Czubala

A tempestade vinda dos EUA interditou praias em Portugal, destruiu estruturas de negócios à beira-mar e atazanou a vida aos veraneantes, que fugiram das ondas. Mas, quando percebeu o que vinha aí, Nicolau Von Rupp apanhou um avião rumo à Irlanda em pleno verão para usufruir de “uma daquelas ondulações pelas quais esperamos um ano inteiro”. O surfista das ondas gigantes preferiu os monstros de Mullaghmore aos da Nazaré

Não é defeito, é o feitio pós-tropical do Erin, o ciclone que barafustou pela costa este dos EUA, agitando com ondas locais acostumados a vê-las com pouco tamanho, como Nova Iorque, com tal barafunda que se pôs a atravessar o Atlântico rumo à Europa sem querer saber do verão, dos termómetros altivos em torno dos 30 graus ou das pessoas a usufruírem do calor na praia, esparramadas nas areias diante do mar que se habituaram a ver manso, calmo nos seus espasmos, também ele veraneante nos seus costumes. Mas, de repente, não.

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