Quando um piloto, seja ele de automóveis ou de aviação, passa por uma situação dramática em que a sua vida esteve em perigo, o mais aconselhado é colocá-lo a pilotar logo que possível – para impedir que o trauma assente e sacudir eventuais receios que possam colocar futuramente em risco a sua profissão. Carlos Ramos, o árbitro internacional de ténis que no passado sábado viveu o momento mais complicado da sua laureada carreira, num dos mais polémicos episódios da história da modalidade, regressou esta sexta-feira à cadeira para dirigir um encontro de grande responsabilidade nas meias-finais da Taça Davis.
O juiz português encontra-se em Zadar, na Croácia, onde já arbitrou o segundo encontro de singulares da meia-final que opõe a Croácia aos Estados Unidos, naquela que é a última edição da Taça Davis no seu formato histórico – sabendo-se que a Federação Internacional de Ténis se associou à empresa Kosmos, do futebolista espanhol Gerard Piqué, para remodelar a centenária competição, que passará a ser jogada pelas várias equipas nacionais numa única semana e num único local, contrariamente ao vigente sistema de eliminatórias ‘em casa’ e ‘fora de casa’. A Taça Davis, precisamente devido aos nacionalismos exacerbados, é considerada a competição mais difícil de arbitrar e apenas árbitros de elite são escalonados para dirigir os seus encontros.
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