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Tsitsipas não se vacinou. Nem se vai vacinar enquanto não for obrigatório para os tenistas competirem

Tsitsipas não se vacinou. Nem se vai vacinar enquanto não for obrigatório para os tenistas competirem
Vaughn Ridley

“Ninguém me disse nada. Ninguém o tornou obrigatório”, disse esta terça-feira aos jornalistas, à margem do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos. “Em algum momento terei de o fazer, estou certo disso, mas até agora não foi obrigatório para competir, por isso não o fiz ainda, não."

Tribuna Expresso

Stefanos Tsitsipas, atualmente número 3 do ranking ATP e finalista em Roland Garros, revelou nas últimas horas que não pretende vacinar-se contra o coronavírus até que seja obrigatório.

“Ninguém me disse nada. Ninguém o tornou obrigatório”, disse esta terça-feira aos jornalistas, à margem do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos. “Em algum momento terei de o fazer, estou certo disso, mas até agora não foi obrigatório para competir, por isso não o fiz ainda, não.”

Não foi assim há tanto tempo que o tenista participou numa campanha lançada pelo governo da Grécia para consciencializar a população para as recomendações de prevenção contra a covid-19. É também por isso que a sua decisão está a ser polémica.

Na tal campanha, intitulada “ficamos seguros” e lançada no verão passado, o grego aparece a caminhar na praia enquanto vai fazendo algumas recomendações, justificando- o depois: “Para podermos abraçar quem gostamos”.

De acordo com a "Reuters", Novak Djokovic, o número 1 do ranking, disse em abril que tinha esperança que a vacina não se tornasse obrigatória no circuito. O sérvio não comentou se está ou não vacinado.

Em sentido contrário estão Roger Federer e Rafael Nadal, dois históricos tenistas ainda em atividade. O suíço anunciou, em maio, que foi vacinado com a Pfizer-BioNTech.

Já o atleta espanhol afirmou que é a resolução deste problema está nas vacinas: “É a única forma de sair deste pesadelo. A nossa responsabilidade, como seres humanos, é aceitar a vacinação. Eu sei que há uma percentagem de pessoas que vai sofrer com os efeitos secundários, mas os efeitos do vírus são piores”.

As declarações do tenista grego, de 23 anos, vão assim contra as recomendações do ATP Tour, que encorajou os jogadores a vacinarem-se. A decisão de Tsitsipas está a gerar polémica na Grécia.

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