Agora parece mesmo de vez: depois de semanas de especulação e de informações contraditórias, parece mesmo certo que os atletas não-vacinados não poderão participar no Open da Austrália, que se realiza de 17 a 30 de janeiro do próximo ano.
Na apresentação do torneio, o diretor Craig Tiley sublinhou que "adeptos, staff e jogadores vão precisar de estar vacinados" e que a decisão ficou tomada logo que Daniel Andrews, responsável máximo de Victoria, onde se localiza Melbourne, anunciou que para entrar no estado era necessário tomar a vacina contra a covid-19.
Adensa-se assim a dúvida sobre a presença de Novak Djokovic no torneio que já venceu por nove vezes, incluíndo as três últimas edições. O sérvio, número 1 mundial, recusa-se a dizer se está vacinado ou não e não lhe faltam declarações públicas em que expressa dúvidas sobre a vacinação e a sua oposição a qualquer tipo de obrigação de se vacinar contra a covid-19 para jogar.
Mas não haverá exceções, nem para o recordista de títulos em Melbourne, que tem até meados de dezembro para se inscrever no torneio, caso cumpra todas as normas exigidas pelas autoridades australianas, algo que neste momento é uma incógnita.
"Eu sei que ele quer jogar, ele indicou claramente isso, e ele sabe as condições que deve cumprir para jogar", disse Tiley. Djokovic tentaria em Melbourne chegar aos 21 títulos em torneios do Grand Slam, um recorde, e também a 10.ª vitória no Open da Austrália.
De acordo com a BBC, neste momento 80 jogadores do top 100 já estão vacinados.
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