• Expresso
  • Tribuna
  • Blitz
  • Boa Cama Boa Mesa
  • Emprego
  • Expressinho
  • O Mirante
  • Exclusivos
  • Semanário
  • Subscrever newsletters
  • Últimas
  • Classificação
  • Calendário
  • Benfica
  • FC Porto
  • Sporting
  • Casa às Costas
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Newsletter
  • Podcasts
  • Crónicas
  • Reportagens
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • RSS
Tribuna ExpressoTribuna Expresso
  • Exclusivos
  • Semanário
Tribuna ExpressoTribuna Expresso
  • Últimas
  • Classificação
  • Calendário
  • Benfica
  • FC Porto
  • Sporting
  • Casa às Costas
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Newsletter
  • Podcasts
Exclusivo

Ténis

Entrevista a Ivan Ljubicic, o treinador de Federer, após a despedida: “Acho que ele não terá um trabalho. Sobretudo, vai desfrutar da vida”

Entrevista a Ivan Ljubicic, o treinador de Federer, após a despedida: “Acho que ele não terá um trabalho. Sobretudo, vai desfrutar da vida”
Mike Egerton - PA Images
Só tem mais dois anos de vida do que Roger Federer, mas retirou-se há uma década dos courts com 13 derrotas em 16 jogos contra quem viria a ser seu pupilo. Em entrevista à Tribuna Expresso, em Londres, o último treinador do suíço e confesso fã de xadrez comparou-o a Mikhail Tal, desfez-se em elogios ao agora ex-tenista e garante que, apesar de fazer tudo parecer fácil, “ele não fazia as coisas casualmente”
Entrevista a Ivan Ljubicic, o treinador de Federer, após a despedida: “Acho que ele não terá um trabalho. Sobretudo, vai desfrutar da vida”

Diogo Pombo

em Londres

Ivan Ljubicic é uma figura difícil de saltar à vista. De costas largas, alto (1,93 m), com careca integral e morfologia corpulenta, os tempos do bósnio a bater bolas ficaram em 2012, quando se retirou aos 32 anos, quase menos dez do que o suíço cujo nome mais se tem pronunciado por estes dias. Quando se poupou a mais aventuras nos courts, Ljubicic jogara 16 vezes contra Roger Federer e o serviço-martelo e as pancadas brutas de direita apenas lhe valeram três vitórias contra ele.

Três edições volvidas do calendário anual recebeu um convite do tipo que hoje tem como “melhor amigo”. Federer ia com 34 anos e, mesmo no final de 2015, começaram a trabalhar juntos na cooperação que encaminharia o suíço rumo ao ressurgimento da sublimidade demonstrado na terceira idade da carreira: ganharam três Grand Slams (dois na Austrália, um em Wimbledon) da coleção de 20, congeminaram um upgrade à sua esquerda a uma mão para atacar mais cedo a bola top spinada de Nadal e conseguiram que Roger se tornasse o mais velho de sempre (36 anos e 10 meses) a liderar o ranking mundial.

É natural que Ivan Ljubicic prefira, sem pestanejar, ter treinado o suíço a defrontá-lo em campo. Já tanto tempo a privarem de perto fá-lo desenvolver o discurso muito mais sobre a pessoa que há em Federer antes de o tenista, dimensões da mesma figura impossíveis de dissociar porque “o ténis traduz a personalidade e o caráter”. Perante tamanho legado de jogador, falar de quem é Roger antes de se equipar é tarefa fácil para o seu treinador.

Encontramo-lo de camisa e casaco nas catacumbas da Arena O2, em Londres, a rondar as zonas da imprensa descontraído após uma noite de reduzido sono devido ao caldeirão de emoções na véspera. Hoje com 43 anos que são apenas mais dois do que o seu ex-instruendo, Ivan Ljubicic explica como a fome de Roger Federer em “tentar coisas novas” e atrevimento a “inventar coisas malucas” o manteve no topo durante tanto tempo.

Primeiro que tudo, está recuperado da noite de ontem [sexta-feira]? Conseguiu dormir bem?
Dormi bem, mas pouco [ri-se], tudo ok. Foi emocional e intenso, de alguma maneira estávamos preparados para isto, mas nunca estás realmente pronto. Foi bom... Sabíamos que este momento viria eventualmente e foi um grande final de ano, de uma rivalidade, de algo que seguimos durante 20 anos. Depois destes dois tipos terem andado atrás um do outro, vê-lo assim no court, a chorarem juntos, foi muito bom.

Enquanto treinador, quem é o Roger Federer para si?
É fácil de responder: é o meu melhor amigo. Partilhamos tudo, mesmo. Não o vejo como Roger Federer, o jogador de ténis. Ele é um amigo que é extremamente bom no que fez, uma pessoa fantástica, alguém em quem podes confiar e partilhar tudo o que queiras, está lá sempre para ti enquanto amigo, mas mesmo sempre, não importa o que esteja a acontecer. Isso é quem ele é, portanto, é fácil estar na companhia dele e de o ter perto. Por isso, quando sentimos que ele precisa de ajuda ou de apoio, estamos lá sempre também para ele.

De que maneira a pessoa que o Roger é afetou e moldou o tenista que ele sempre foi?
Bom, não podes desconectar esses dois lados. No court, tu és quem és, não podes ser mole fora dele e, quando entras em campo, tornares-te uma besta. Simplesmente não funciona assim. O ténis traduz a tua personalidade e caráter, o que vês no campo é quem o Roger é. Claro que, cá fora, ele demonstra um pouco mais as emoções, é mais social - aliás, ele é muito social, é muito brincalhão e adora dizer piadas, fazer coisas engraçadas. Nesse sentido, é muito fácil estar com ele.

SubscreverJá é Subscritor?Faça login e continue a ler
Inserir o CódigoComprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler
Relacionados
  • Se depender de Djokovic, a maratona apressada será a próxima invenção do ténis

  • A chorarem e de mãos dadas, “qualquer noite” que Nadal e Federer passem juntos “nunca parece ser tempo suficiente”

  • Até já Roger, ultrapassaremos isto de alguma forma

  • No que bem podia ser a Federer Cup, tudo se juntou para ver “a habilidade natural para beijar a bola com a raquete” uma última vez

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: dpombo@expresso.impresa.pt

Ténis

  • Ténis

    Venus Williams torna-se na segunda tenista mais velha de sempre a vencer um encontro WTA

    Lusa

  • Ténis

    Aos 45 anos, Venus Williams vai voltar a jogar. E garante: “Continuo a ser a mesma tenista. Talvez haja mais do que isto”

    Lídia Paralta Gomes

  • Ténis

    A Ministra da Felicidade não está feliz: Ons Jabeur pausa carreira no ténis para priorizar saúde mental

    Lusa

    Expresso

  • Ténis

    A vingança de Sinner a Alcaraz serviu-se fresca na relva de Wimbledon

    Lídia Paralta Gomes

+ Exclusivos
+ Artigos
  • A casa às costas

    “Sou muito esquisito com os cheiros. Tenho a alcunha de 'princesa' porque sou muito cuidadoso com a higiene e gosto de me perfumar”

    Alexandra Simões de Abreu

  • Sporting

    O improvável destino de Viktor: um passe para trás até à infância de Gyökeres, o homem golo da liga portuguesa que agora vai para o Arsenal

    João Diogo Correia

  • Futebol nacional

    Gérard López: entrar com promessas, sair calado — e na falência

    Pedro Barata

  • A casa às costas

    “A mágoa da saída do FC Porto vai estar sempre comigo. Não foi correta a forma de tratar um jogador formado na casa e que ama o clube”

    Alexandra Simões de Abreu

+ Vistas
  • A casa às costas

    “A mágoa da saída do FC Porto vai estar sempre comigo. Não foi correta a forma de tratar um jogador formado na casa e que ama o clube”

  • A casa às costas

    “Sou muito esquisito com os cheiros. Tenho a alcunha de 'princesa' porque sou muito cuidadoso com a higiene e gosto de me perfumar”

  • Futebol nacional

    Gérard López: entrar com promessas, sair calado — e na falência

  • Crónica de Jogo

    O novo Benfica mudou a face sem ser (para já) muito diferente do velho Benfica

  • Ciclismo

    Primeiro quis arrasar, depois controlou, no fim foi tetra com estilo: Tadej Pogačar vence o Tour de France 2025

  • Crónica de Jogo

    O Sporting entra na vida pós-Gyökeres com velhos protagonistas e novas paternidades

  • Sporting

    Quem é Hasan Çetinkaya, o agente na sombra de Gyökeres?

  • A casa às costas

    “Fui obrigado a ir para o Alverca porque o meu empresário, o Manuel Barbosa, não se entendia com o Benfica”

+ Vistas
  • Expresso

    “Agora os miúdos querem ser ricos. É o que respondem geralmente, o que é triste. Porque na idade deles o que eu queria era ser cool”

  • Expresso

    “Já adulta fiz um piercing e a minha mãe disse: ‘Estás com a mania que voltaste à adolescência.’ Quando fui mãe, pintei o cabelo de azul”

  • Expresso

    Senado italiano aprova por unanimidade nova lei sobre feminicídio punível com prisão perpétua

  • Expresso

    Alguns turistas vão ter de pagar mais 250 dólares para entrar nos EUA: os portugueses não, mas há uma taxa que aumenta

  • Expresso

    Greve nos aeroportos em Portugal: datas, impacto nos voos e dicas para quem viaja em julho e agosto

  • Expresso

    Polícia Judiciária investiga morte misteriosa de jovem angolana em Aveiro

  • Expresso

    Helena Roseta (parte 2): “Dispensamos militares na Presidência. Interessava-me mais ver uma mulher nesse lugar, mas a luta é desigual”

  • Expresso

    Quem é a nova ‘porta-voz’ da Astronomer, que ficou nas bocas do mundo por causa dos Coldplay? Gwyneth Paltrow, a ex-mulher de Chris Martin