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Sem vaga no calendário, o que será do Estoril Open em 2025? Diretor do torneio nada desvenda, mas está “muito confiante” que haverá solução

O norueguês Casper Ruud, atual número 8 do ranking ATP, venceu o Estoril Open em 2023.
O norueguês Casper Ruud, atual número 8 do ranking ATP, venceu o Estoril Open em 2023.
SOPA Images
No calendário da ATP para 2025, divulgado esta sexta-feira, não consta o Estoril Open, que se realiza sem interrupção desde 1990. João Zilhão, diretor do torneio, falou à Tribuna Expresso sem revelar muito, dando conta de que “há várias soluções em cima da mesa” e que a relação com a entidade que organiza o circuito “é excecional a todos os níveis”. O torneio ter de mudar de mês do ano para se realizar é uma delas. E mudar de superfície? “Não vou especular”, disse o responsável pela prova cuja edição deste ano arranca a 30 de março

Está caro o preço por uma nesga de tempo na ATP. A entidade que trata do circuito mundial de ténis masculino desvendou, na sexta-feira, o calendário para o próximo ano, para o qual agendou 60 torneios em 29 países e, pela primeira vez desde 1990, não teve vagar para albergar o Estoril Open. Tradicionalmente jogado algures em abril, quando se começam a aquecer as raquetes na fase de terra batida da época, o torneio português “não figura” no planeamento, mas “a ATP e a prova continuam a explorar todas as possibilidades para tentarem encontrar uma solução”. Entre os vários eventos de categoria 250 que saíram do calendário, o torneio do Estoril foi o único a merecer uma menção no comunicado da organização.

Esse facto coincide com o dito e repetido por João Zilhão. Ao telefone com o Tribuna Expresso, o diretor do torneio defende que “algumas há soluções” possíveis que estão a ser debatidas com a entidade, primando pelo cuidado em revelar muito pouco. “Está no segredo dos deuses, mas há negociações a acontecer nos bastidores”, disse, algo misterioso, o responsável pela prova desde 2015, quando assumiu a licença atribuída pela ATP para se realizar um torneio deste nível em Portugal. Sem ela, não vale pontos para o ranking mundial - no caso, são 250 para o vencedor. O ano passado, esse prémio foi para Casper Ruud, tenista norueguês.

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