Exclusivo

Um Azar do Kralj

Chega de viver agarrado a esta superstição transformada em ideia de jogo. Claro que importa se jogamos bem ou mal (por Um Azar do Kralj)

Chega de viver agarrado a esta superstição transformada em ideia de jogo. Claro que importa se jogamos bem ou mal (por Um Azar do Kralj)
Philipp Guelland / POOL/EPA

Depois de assistir na segunda-feira a uma das melhores tardes/noites de futebol que há memória, com golos dramáticos, protagonistas improváveis e os custos de intermediação da transferência do Seferovic a aumentar drasticamente, Vasco Mendonça conclui que Fernando Santos, a quem devemos uma das noites mais felizes das nossas vidas, já não nos faz feliz. Porque a única versão do futebol que é interessante para o adepto comum é aquela que dá entusiasmo

Chega de viver agarrado a esta superstição transformada em ideia de jogo. Claro que importa se jogamos bem ou mal (por Um Azar do Kralj)

Vasco Mendonça (Um Azar do Kralj)

Cronista da Tribuna Expresso

Acabo de assistir a dois jogos de futebol com 14 golos marcados e 4 equipas quase sempre à procura da baliza adversária. Vi de tudo: resultados imprevisíveis, golos dramáticos e protagonistas improváveis. Vi gente esfomeada por vitórias. Vi os custos de intermediação da transferência do Seferovic a aumentar drasticamente. Vi tudo e fiquei com a sensação de que ainda não tinha visto nada.

Ando há 3 semanas a ouvir comentadores explicarem a propósito de variadíssimas banalidades que “o futebol é isto”, indiferentes ao facto de a modalidade que os próprios praticaram durante décadas ter milhares de versões, cada qual legítima desde que jogada dentro das regras garantidas por gente como Felix Brych ou Olegário Benquerença.

Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: tribuna@expresso.impresa.pt