Acabaram os Jogos Olímpicos para Diogo Ribeiro, que foi eliminado nos 100 metros mariposa
JOSÉ SENA GOULÃO
Acabou a participação em Paris do jovem português. Diogo tinha o 15.º tempo de entrada, mostrou-se confiante na especialidade onde é mais forte, mas não conseguiu ser um dos 16 que seguem para as meias-finais. Ribeiro teve o 20.º melhor tempo
Acabou a participação em Paris do jovem português. Diogo tinha o 15.º tempo de entrada, mostrou-se confiante na especialidade onde é mais forte, mas não conseguiu ser um dos 16 que seguem para as meias-finais. Ribeiro teve o 20.º melhor tempo nas eliminatórias dos 100 metros mariposa.
Uma semana de aprendizagem. Um curso acelerado, dias de emoções fortes, de choro, de surpresas, de ganhar experiência. “Nada se perde”, assegura Diogo Ribeiro.
São essas lições que o jovem de 19 anos extrai da sua primeira vez nuns Jogos Olímpicos. Uma estreia que está, agora, terminada, um mergulho na gigante La Defénse Arena que se concluiu.
Nas eliminatórias dos 100 metros mariposa, a especialidade mais do seu agrado, onde chegou com mais ambições, Diogo Ribeiro fez 51.90, pior que o seu tempo de entrada de 51.17. Foi o 20.º melhor, não chegando para estar entre os 16 primeiros e seguir para as meias-finais. Era preciso fazer 51.62.
A classificação dos 100 metros mariposa foi logo a sessão inaugural da manhã na La Défense Arena. Se à noite este local é, desde horas antes do arranque das provas, um vulcão, de manhã cedo parece mais uma besta adormecida, ganhando algum fôlego entre tanto pódio. Mas, quando as séries começam, o monstro vai, lentamente, despertando.
Diogo competiu no heat 3 dos cinco que compuseram a eliminatória. Depois dele nadaram Maxime Grousset, grande favorito do público francês, que enche as bancadas com camisolas dedicadas ao já medalhado em mundiais, ou Caeleb Dressel, recordista mundial desta especialidade, o “Cristiano Ronaldo”, como lhe chamou Diogo, em alusão ao impacto que o norte-americano tem na modalidade.
Entre a sua série, Diogo tinha o quinto tempo de entrada. Os seus 51.17 de entrada estavam acima da casa dos 50 segundos, onde já andam muitos dos seus diretos competidores.
Diogo entra às 11h06, desta feita sem casaco. De resto, repete o ritual: tocar na água, senti-la, passá-la pelo corpo, bater nos joelhos e no peito, esticar o corpo. A meio da prova era quinto, terminou-a em sexto. Não chegou.