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John Textor diz que nunca negociou com LFV e quer entrar já na SAD do Benfica: “Preferia não ter de esperar”

John Textor diz que nunca negociou com LFV e quer entrar já na SAD do Benfica: “Preferia não ter de esperar”
CARLOS COSTA/Getty

O empresário norte-americano tornou-se conhecido dos benfiquistas há pouco tempo, por causa do interesse na SAD do clube. John Textor admite ao "Correio da Manhã" que tem alguma pressa no negócio — suspenso até às eleições do clube — e que nunca compraria nada ao ex-presidente Luís Filipe Vieira. Caso não haja interesse, Textor avisa que irá "investir noutro lado"

Tribuna Expresso

Apesar da aparente tranquilidade, John Textor, empresário norte-americano que quer comprar uma fatia considerável das ações do Benfica, mostra-se algo ansioso por resolver o negócio. A operação entre José António dos Santos e Textor está suspensa até às eleições que elegerão o próximo presidente do clube, marcadas para 9 de outubro.

Ao “Correio da Manhã”, o americano diz, sem cerimónias, que “preferia não ter de esperar”. “Tenho um interesse muito forte em investir no futebol português,” admite Textor de forma algo geral, dando a entender que está interessado no Benfica como poderia estar noutro clube qualquer do país.

John Textor assume a sua experiência nas áreas do marketing e dos mercados de capitais e que, por isso, quando se encontra perante uma “boa oportunidade, é obviamente difícil esperar”. O negócio está numa espécie de limbo, mas o americano admite que o primeiro pagamento já foi feito e está na conta do advogado de José António dos Santos, o “rei dos frangos”. Textor aproveita para garantir que nunca negociou com Luís Filipe Vieira.

Falando de olhos no futuro, o investidor diz: “Se a nova direção quiser abrir o clube aos mercados de capitais globais, que irão valorizar o Benfica de uma forma muito mais atrativa, então teremos certamente uma reunião muito agradável”. Numa espécie de aviso, Textor afirma também que, caso não haja interesse em negociar, irá “investir noutro lado”. “Acredito no potencial dos clubes portugueses,” afirma.

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