Sabe-se lá o que iria na cabeça daqueles homens. Bem, na verdade até se sabe. Pelo menos em parte.
Havia, no século XIX britânico, uma preocupação com as práticas de masturbação dos jovens rapazes. Para combater o que se chegou a tomar como um flagelo, muitos clérigos e pedagogos entendiam que era positivo promover a atividade desportiva generalizada entre a mocidade. Cansá-los e distraí-los para que eles não se vissem entediados e atraídos para aquelas condutas pecaminosas.
Chegamos assim ao futebol, uma das modalidades cuja divulgação, codificação e promoção cumpria este objetivo anti-masturbação. Golos contra a masturbação, poderia dizer-se na célebre reunião no Freemasons Army em Covent Garden, em 1863, quando se dá uma espécie de pontapé de saída simbólico para uma das mais populares expressões culturais da história da humanidade.
Olhando ao jogo em si, e não a propósitos sociais da prática, havia um objetivo a cumprir durante os encontros. Uma meta. Um goal, um golo. Isso mesmo, marcar golos. O básico do futebol: colocar mais bolas na baliza do adversário do que este coloca na nossa.
Marcar golos. Back to basics. Mais de 150 anos, continua a ser o mais importante. E assim chegamos a dois produtos de um mundo bem diferente do existente a meio do século XIX.
Evangelos Pavlidis é um grego que se fez jogador na Alemanha e que foi para os Países Baixos aos 19 anos. Viktor Einar Gyökeres é um sueco com sangue húngaro que foi para Inglaterra aos 19 anos. E é nos pés dos dois atacantes multi-culturais que se desenha boa parte da disputa da I Liga.
Últimas jornadas do Sporting: 3-1 ao Estoril, dois golos de Viktor; 3-1 ao Casa Pia, dois golos de Viktor; 3-1 ao Famalicão, golo e assistência de Viktor; 3-0 ao Estrela, dois golos e assistência de Viktor; 1-1 com o SC Braga, golo de Viktor; 1-0 ao Santa Clara, uau, nem golo nem assistência de Viktor; 3-1 ao Moreirense, hat-trick de Viktor.
Últimas jornadas do Benfica: Benfica 3-0 Boavista, golo de Vangelis; Benfica 3-0 Nacional, golo de Vangelis; Rio Ave 2-3 Benfica, golo de Vangelis; Gil 2-3 Benfica, uau, Vangelis não foi titular e não marcou; Benfica 3-2 Farense, golo e assistência de Vangelis; FC Porto 1-4 Benfica, hat-trick de Vangelis; Benfica 2-2 Arouca, golo de Vangelis; Vitória 0-3 Benfica, bis de Vangelis.
A I Liga 2024/25 vai-se assemelhando a um sprint a dois, um Hamilton-Verstappen 2021 ou um Pogačar-Van der Poel a qualquer altura. À medida que a meta se acerca, o domínio acentua-se.
O Sporting encosta-se ao sueco que faz com que os leões pareçam tão perigosos estando a 60 metros da baliza ou estando a 6 metros do alvo; o Benfica confia no grego das desmarcações finas, das receções orientadas, do espaço atacado com cabeça.
Mas back to basics. Futebo, pé. Ponta de lança, golo.
Melhor marcador do campeonato: Gyökeres, 34 golos. Segundo melhor, Pavlidis, 17. Jogadores com mais de 1000 minutos disputados com melhor média de golos: Gyökeres, 72 minutos por festejo, Pavlidis, 114 minutos por celebração.
A vertigem do presente pode tirar-nos perspetiva, mas, se recuarmos um pouco, vemos que os números de ambos são históricos. Viktor, que só se estreou pelo Sporting em agosto de 2023, é já o terceiro melhor marcador estrangeiro da história dos leões, a 3 golos dos 93 de Bas Dost e a 36 dos 126 de Yazalde. Com quase toda a certeza, terminará a temporada como o quarto melhor marcador vivo do clube, superado somente por Liedson (172 golos), Figueiredo (150) e Lourenço (144).
Segundo o Transfermakt, contando todas as primeiras ligas do mundo, só Tomoyuki Doi, japonês do Geylang International de Singapura, tem mais golos do que o nórdico que faz do futebol um jogo em loop, uma sucessão de correria, remate, golo. Tomoyuki Doi apontou 42 golos no campeonato de Singapura, Viktor leva 34 na I Liga.
Pavlidis, que só debutou pelo Benfica em agosto de 2024, foi o primeiro estrangeiro a fazer um hat-trick num clássico entre FC Porto e Benfica. Foi, também, o primeiro jogador das águias a marcar três golos em casa dos dragões.
Entre campeonato, Taça e Mundial de Clubes, o Benfica disputará, no mínimo, mais oito encontros na temporada, podendo chegar aos 13. Vangelis, com 27 golos na época, chegará, provavelmente, aos 30. Será apenas o quarto jogador a marcar 30 vezes na campanha de estreia pelo Benfica, depois dos 31 de Jonas em 2014/15, dos 30 de Lima em 2012/13 e dos 37 de Julinho em 1942/43.
Mas ambos os predadores são mais do que predadores. Veja-se o primeiro golo do Benfica em Guimarães e note-se o trabalho de Pavlidis, a capacidade para ligar o jogo, para ser arco além de flecha; note-se as correrias de Viktor, qual viking a navegar um drácar pelos rios europeus adentro, um viciado em golos que também os dá a marcar. Ponta de lança do campeonato com mais assistências? Gyökeres, com seis. Segundo? Pavlidis, com cinco.
Ponta de lança da I Liga com mais dribles com êxito por 90 minutos, segundo a plataforma especializada Driblab? Gyökeres, com 3,47 por encontro. Quem tem mais passes chave — passes que acabem em remate, excluindo assistências — por jogo? Gyökeres, com 1,05, seguido de Pavlidis, com 1,04.
São, também, dois casos de pontapear dúvidas. De chutar para canto quem questionou pagar tantos milhões por um tipo de 25 anos vindo da segunda divisão inglesa ou alertou para a unidimensionalidade do sueco, característica que se perdeu porque Gyökeres é um animal que melhora constantemente, como a recente apetência para marcar livres demonstra. Onde estão os que criticavam a falta de eficácia de Pavlidis até dezembro?
Leia-se esta crónica de 11 de dezembro, no Benfica 0-0 Bologna: “A finalização parecia uma burocracia, mas Pavlidis caminha, por estes dias, cabisbaixo, andando frequentemente pelo relvado com aquele ar de divorciado que acaba de ir ao registo civil assinar os papéis que os pontas-de-lança fazem quando não marcam.” Se conhecerem o jornalista que a escreveu, digam-lhe que percebe pouco disto.
Não é comum que Sporting e Benfica discutam o título a dois até ao fim. E não é normal que os dois tenham, em simultâneo, goleadores deste nível. A última vez que leões e águias tiveram dois jogadores a apontarem mais de 30 golos na mesma temporada foi em 2015/16, com os 36 de Jonas e os 31 de Slimani. Foi caso único no século XXI. E, nessa campanha como nesta, houve sprint a dois na Segunda Circular. Não será coincidência. Já sabiam os homens do século XIX que isto dos golos era mesmo o ultimate goal.
O que diriam os clérigos anti-masturbação da Inglaterra de 1860 de Vangelis e Viktor?
O que se passou
Segue a luta a dois no topo da tabela. O Sporting bateu o Moreirense, o Benfica não escorregou em Guimarães. No FC Porto, é Rodrigo Mora quem brilha. E no Boavista, Stuart Baxter entrou a ganhar, tal como escreve o Francisco Martins.
Mais de dois terços dos praticantes desportivos federados em Portugal são homens. As exceções são a ginástica, o voleibol, a patinagem e a natação, em que elas predominam. Mas porquê?
Ronnie O’Sullivan perdeu o instinto e tem medo de jogar snooker. Ousou reinventar-se, correu mal, mas está de volta. Como? É ler o Diogo Pombo.
Na Fórmula 1, Piastri venceu na Arábia Saudita. Há 40 anos, a primeira vitória de Ayrton Senna foi no Estoril e esta é a história do primeiro fotógrafo do brasileiro, pelo João Pedro Barros. O Estoril homenageou Senna com uma camisola, como conta a Lídia Paralta Gomes.
O ciclismo português continua em grande. Ivo Oliveira venceu não uma, mas duas etapas no Giro d'Abruzzo. Em notícias surpreendentes, Mattias Skjelmose ganhou a grande fotografia da sua vida, ao bater Evenepoel e Pogačar na Amstel Gold Race.
Nunca um jogador fora da Europa ou da Ásia vencera um mesa-tenista chinês, na China (ou quase), numa Taça do Mundo, o terceiro torneio mais importante. E Hugo Calderone ganhou a dois. O Diogo Pombo escreve sobre a proeza.
O Vilaverdense, uma triste história do nosso futebol.
Zona mista
“As raparigas captam mais raparigas, se houver referências haverá mais a quererem praticar."
Não é fácil criar uma receita para a paridade no desporto, para contrariar a tendência num país em que menos de um terço do federados são mulheres. Mas Nuno Ferrão, diretor técnico nacional da federação de patinagem, aponta uma das razões que atrai praticantes femininas.Há muito caminho a fazer, há bons exemplos, mas a ideia de importância das referências, muito sublinhada, por exemplo, no ténis, não é nova e reforça a importância de utilizar as bandeiras que cada modalidade vai tendo. Federações cuja prática não se esgota no alto rendimento e que providenciem caminhos claros para o pós-carreira, nomeadamente através de carreiras como treinadoras, também tendem a combater este desequilíbrio.
O que aí vem
Segunda-feira, 21
🎱🥢O Mundial de snooker (10h00, Eurosport 1)
🚴 Volta aos Alpes (12h40, Eurosport 2), prova por etapas com muita montanha (está no nome, não é?) e com Afonso Eulálio
⚽ 🏖️A seleção de futebol de praia na preparação para o Mundial das Seicheles, que arranca a 1 de maio. Na Madeira, Portugal-Itália (17h30, Canal 11)
⚽ No futebol internacional, o regresso de Nuno à casa que foi brevemente sua: Tottenham-Nottingham Forest (20h00, DAZN1). Na La Liga, Girona-Betis (20h00, DAZN2) e, na Serie A, Génova-Lazio (17h00, Sport TV1) e Parma-Juventus (19h45, Sport TV1)
⚽ Liga de futsal: Benfica-Ferreira do Zêzere (20h00, Canal 11)
Terça-feira, 22
🏀 Já a eliminar na NBA, Denver Nuggets-LA Clippers (03h00, Sport TV1)
⚽ Segunda mão da meia-final da Taça de Portugal, depois do 2-0 de Alvalade: Rio Ave-Sporting (20h45, RTP1/Sport TV1)
⚽ Na Ligue 1, Nantes-PSG (19h45, Sport TV1). Na La Liga, Barcelona-Maiorca (20h30, DAZN1) e, na Premier League, City-Villa (20h00, DAZN2)
🎱🥢O Mundial de snooker (10h00, Eurosport 1)
🚴 Segunda etapa da Volta aos Alpes (12h35, Eurosport 2)
Quarta-feira, 23
🤾 O Sporting na Liga dos Campeões de andebol: HBC Nantes-Sporting, primeira mão (19h45, Sport TV)
⚽ Após o 5-0 da primeira mão, o Benfica recebe o Tirsense (20h15, Sport TV1)
🏀 LA Lakers-Minnesota Timberwolves (03h00, Sport TV3) e Indiana Pacers-Milwaukee Bucks (00h00, Sport TV4)
⚽ Sérgio Conceição a tentar a final da Taça de Itália, após o 1-1 da primeira mão. Inter-AC Milan (19h45, Sport TV2)
⚽ Na La Liga, Getafe-Real Madrid (20h30, DAZN1). Na Premier League, Arsenal-Palace (20h00, DAZN2)
🎾 Em Madrid, um dos principais Masters 1.000 do calendário (10h00, Sport TV3)
🎱🥢 Mais um dia do Mundial de snooker (10h00, Eurosport 1)
🚴 Terceira etapa da Volta aos Alpes (12h35, Eurosport 2). Depois, o périplo das clássicas das Ardenas prossegue, com a Flèche Wallonne e o seu mítico Mur de Huy (15h55, Eurosport 2)
Quinta-feira, 24
🎾 Madrid continua (10h00, Sport TV3)
⚽ Após o 3-0 da primeira mão, o Bologna recebe o Empoli na segunda mão das meias-finais da Taça de Itália (20h00, Sport TV1). Na La Liga, Atlético-Rayo (20h30, DAZN1)
⚽ Na Libertadores, o Botafogo de Renato Paiva contra o Estudiantes (01h25, Sport TV1) e o Palmeiras de Abel Ferreira visita o Bolivar (23h00, Sport TV1)
🎱🥢Mundial de snooker (13h00, Eurosport 1)
🚴 Quarta etapa da Volta aos Alpes (12h30, Eurosport 2)
Sexta-feira, 25
⚽ Arranca a jornada 31 da I Liga: Famalicão-SC Braga (20h30, Sport TV1)
⚽ O Cruzeiro de Leonardo Jardim contra o Palestino, do Chile (01h30, Sport TV1)
⚽ A final four da Youth League: Red Bull Salzburg-Trabzonspor (13h00, DAZN1) e AZ Alkmaar-Barcelona (17h00, DAZN2)
🎱🥢 Mundial de snooker (10h00, Eurosport 1)
🏀 Os Orlando Magic contra os Boston Celtics de Neemias Queta (00h00, Sport TV1)
🎾 Masters 1.000 de Madrid (10h00, Sport TV5)
🚴 Quinta e última etapa da Volta aos Alpes (12h30, Eurosport 2).
Sábado, 26
⚽ Na I Liga, Santa Clara-Arouca (15h30, Sport TV1), Gil Vicente-Farense (18h00, Sport TV2) e Estrela-FC Porto (20h30, Sport TV1)
⚽ Na Premier League, Southampton-Fulham (15h00, DAZN1) ou Wolverhampton-Leicester (15h00, DAZN2). Na Bundesliga, o Bayern a caminho do título recebe o Mainz (14h30, DAZN3) e, em Itália, Inter-Roma (17h00, Sport TV5)
⚽ Final da Taça do Rei entre Barcelona e Real Madrid (21h00, Sport TV2)
🏃♂️A Diamond League arranca em Xiamen (11h00, Sport TV3)
🎾 Masters 1.000 de Madrid (10h00, Sport TV5)
🏍️🏁 Moto GP, GP Espanha, corrida sprint (14h00, Sport TV4)
🎱🥢Mundial de snooker (10h00, Eurosport 1)
Domingo, 27
⚽ Joga-se no topo da I Liga, com o Boavista-Sporting (20h30, Sport TV1) e o Benfica-AFS (18h00, BTV). Ainda o Moreirense-Nacional (15h30, Sport TV1)) e o Vitória SC-Rio Ave (18h00, Sport TV2)
⚽ O Milan de Conceição em Veneza (11h30, Sport TV3), o Bournemouth contra o United de Amorim (14h00, DAZN1), as meias-finais da FA Cup entre Nottingham Forest e Manchester City (16h30, Sport TV3) e o sempre escaldante River-Boca Juniors (19h30, Sport TV3)
🏒 Liga de hóquei: FC Porto-Sporting (18h00, DAZN3)
⚽ As segundas mãos da Taça feminina: SC Braga-Torreense (14h00, Canal 11) e Valadares Gaia-Benfica (16h30, Canal 11)
🎱🥢Mundial de snooker (10h00, Eurosport 1)
🚴 Um dos monumentos do ciclismo, la Doyenne, uma das corridas mais antigas do mundo: Liège-Bastogne-Liège (11h30, Eurosport2)
🎾 Masters 1.000 de Madrid (17h00, Sport TV5)
🏍️🏁 Moto GP, GP Espanha, corrida principal (13h00, Sport TV4)
Hoje deu-nos para isto
O ritual tem-se repetido. O Wolverhampton joga, o Wolverhampton ganha, os felizes adeptos dos lobos gritam pelo feliz treinador que orienta a equipa.
O momento do histórico emblema dos arredores de Birmingham é uma injeção de alegria numa liga triste. A Premier League, o mais endinheirado e mediático campeonato de futebol do planeta, é uma junção de tristezas. Há os tristes Southampton, Leicester e Ipswich, tão anti-competitivos que nem sabem o que é não ser tristes; há os tristes West Ham e Tottenham, grandes clubes londrinos, com estádios de 62 mil pessoas, encostados perto da zona de descida, só não preocupados com a descida porque há três clubes abaixo deles que, juntos, ganharam três encontros em 2025 — e o Southampton derrotou o Ipswich e o Leicester bateu o Tottenham.
Há os tristes Chelsea ou Manchester City, o primeiro sem saber para onde vai o projeto dos bilionários norte-americanos, o segundo numa fase de transição no império dos Emirados Árabes Unidos. Mesmo o Liverpool, que será campeão, tem uma aura triste nas últimas semanas, frustrado por ter perdido a final da Taça da Liga, sido eliminado nos penáltis contra o PSG e caído na FA Cup contra o secundário Plymouth.
E há o maior triste de todos. Maior em grandeza e maior na dimensão da tristeza. Olá, Manchester United.
Entre tanta lágrima, o Wolverhampton vive feliz. Não é caso único, há uma gama de clubes médios, bem geridos e sustentáveis que também estão contentes. É a zona Bournemouth, Fulham, Brighton, Brentford, suficientemente bons para andarem confortáveis na tabela, insuficientemente ricos para se baterem pelo topo de uma competição que concentra seis dos 10 clubes mais ricos do mundo— e nove dos 20 mais ricos do planeta. Mas o sorriso dos lobos é mais evidente.
Vítor Pereira muito viajou para chegar aqui. Deu a volta ao mundo, foi ao Brasil e à Turquia, à China e à Arábia Saudita, à Alemanha e à Grécia, fartou-se de personificar a canção dos Da Vinci, tudo para cumprir o objetivo que traçou quando saiu do FC Porto, em 2013. E, quando chegou, dedicou-se a demonstrar o seu contentamento.
Foi assim, pleno, que o Wolverhampton chegou a Old Trafford. Ainda se ouviam os ecos da reviravolta épica contra o Lyon. Bem, red devils, temos uma má notícia: chegar ao minuto 114 a precisar de três golos e conseguir marcá-los, apontado dois golos em minuto e meio com um médio a fazer de avançado e um central a fingir de ponta-de-lança não é um plano sustentável a longo prazo.
A felicidade impôs-se. 1-0 para o wolves, que obteve cinco vitórias seguidas na primeira divisão inglesa pela primeira vez desde 1970. E lá houve o ritual, o festejo de Vítor Pereira, os cânticos dos adeptos. O alegre Wolverhampton, que em dezembro sofria junto dos tristes do fundo da tabela, está tranquilamente em 15.º. E Vítor, depois dos pontos, foi, uma vez mais, ao pub, para delírio dos adeptos. Até começara por dizer que estava cansado, que não haveria cervejas, mas não resistiu.
Foi a oitava derrota caseira do United neste campeonato, o pior registo desde 1962/63. Derrotas de Ruben Amorim na Premier League: 11. Encontros que Ruben Amorim não perdeu na Premier League: 11. Os problemas do gigante caído de Manchester são antigos. O United não ganha duas jornadas seguidas da Premier League em casa desde 2023. Não se ganham jogos, mas ao menos vem aí a caminho um novo estádio de €2,3 mil milhões.
Ruben Amorim já assumiu que a época dependerá da Liga Europa. Tudo ou nada em Bilbau, primeiros nas meias-finais contra o Athletic e, se correr bem, na final. E se corre bem? Isto soa familiar, Ruben. Se correr mal, teremos sempre Lyon.
Que tenha uma boa semana e, já agora, viva a liberdade e o 25 de abril, sempre, todos os dias. Obrigado por nos acompanhar aí desse lado, lendo-nos no site da Tribuna Expresso, onde poderá seguir a atualidade desportiva e as nossas entrevistas, perfis e análises. Siga-nos também no Facebook, Instagram e no Twitter.. Escute também o podcast “No Princípio Era a Bola”, com a análise aos jogos da semana cá dentro e fora de portas, como sempre com Tomás da Cunha e Rui Malheiro.
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